quarta-feira, 30 de março de 2022

Europa continua fortemente dependente da importação de energia.

Portugal regista significativos progressos


Em 2020, a UE importou 57,5% da energia que consumiu, apresentando o petróleo e os produtos petrolíferos a maior taxa de dependência de importações (96,2%) de entre os produtos do mix energético.

O gás natural teve a segunda maior taxa de dependência (83,6%). Os combustíveis mais importantes no mix energético da UE em 2020 foram o petróleo e os produtos petrolíferos (34,5%), matéria-prima essencial para a indústria petroquímica e para a produção de combustíveis utilizados no transporte, e o gás natural (23,7%) importante para a produção de eletricidade e aquecimento.

A dependência energética na UE diminuiu ligeiramente em 2020, face a 2019 (-3,0 p.p.) quando este indicador atingiu um máximo histórico de 60,5%. O decréscimo foi resultado da variação dos principais componentes deste indicador: as importações líquidas caíram 12,6% e a energia bruta disponível registou uma queda de 8,1%. Essas mudanças estiveram, sobretudo, ligadas à redução da procura devido às restrições da pandemia e à crise económica que se instalou. De entre os Estados Membros, a Estónia regista a menor dependência de importações de energia (10,5%) e Malta a maior (97,6%).

Em Portugal, a taxa de dependência energética, em 2020, fixou-se em 65,3%, tendo registado um decréscimo acentuado face ao ano anterior (-8,6 p.p.). Comparando os últimos 25 anos, Portugal reduziu significativamente (-18,5 p.p.), a sua dependência da importação de energia (a quarta maior de entre os EM).

fonte: eurostat















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